sábado, 29 de março de 2008

can you?

- i know that you dont care about stuff.
- yeah, i only care about people.
- yeah, but the thing is you can´t keep people. can you?

terça-feira, 25 de março de 2008

Gold?

Ontem eu estava andando pela rua e tinha um mendigo sentado no chão... Olhei pra ele, e depois olhei pra baixo.. Voltei meu olhar pra ele e ele me disse: hello, lonely girl.
E sabe o que é o pior? Eu estava com dois amigos.

Seria o Joe Gold?

quinta-feira, 20 de março de 2008

New York - versão Stereophonics

Eles realmente quiseram dizer isso ou eu que estou com NY na cabeça?

Did we lose ourselves again?
Do we take in what's been said?
Do we take the time to be
All the things we said we'd be
And we bury heads in sand
But my future's in my hands
It means nothing
It means nothing

You can find yourself a God
Believe in which one you want
'Cos they love you all the same
They just go by different names
When we fly our flag today
Are you proud or just ashamed?
It means nothing
It means nothing

It means nothing
If I haven't got you

And the sun sets in the sky
You're the apple of my eye
If the bomb goes off again
In my brain or on the train
I hope that I'm with you
'Cos I wouldn't know what to do

It means nothing
If I haven't got you

Da série: americanos

Frase do Ezaat, meu novo amigo libanês que trabalha comigo:

"You know what they say, arab here is the new black"

quarta-feira, 19 de março de 2008

Invasão do Iraque - cinco anos: país carece de trabalho, esperança e futuro


19/03/2008 - 00h06
Ángeles Espinosa
Do El País
Enviada especial a Bagdá

A vida de Hazim al M. desmoronou com seu país. Esse iraquiano empreendedor, que há cinco anos via finalmente decolar seu pequeno comércio de sanitários, agora passa as manhãs sentado em um café de Hay al Darag, com o olhar perdido e o chá esfriando sobre a mesa. "Não vou ficar em casa como uma mulher", justifica. A impossibilidade de ganhar remuneração suficiente para manter sua esposa e seu filho é a última das humilhações em uma sociedade ainda profundamente patriarcal. Pelo menos 60% da população ativa se encontram desempregados. Mesmo com as recentes melhoras na segurança, a destruição do tecido social deixou os iraquianos desamparados.

"Inclusive depois da invasão eu consegui alguns contratos para instalar banheiros em clínicas aqui em Bagdá e em Diyala, mas logo depois chegaram as coações", afirma com amargura. Mas foi o atentado contra a mesquita de Samarra em 2006 que acabou de enterrar suas esperanças. "A vida parou", lembra. "Tive de fechar a loja em Al Kifah por medo de ser seqüestrado. Vários vizinhos me advertiram que o Exército do Mahdi tinha levado outro comerciante e só o libertou depois que sua família pagou US$ 80 mil. Não fui o único. Três foram para o norte e outro para o Egito."

Union

“We the people, in order to form a more perfect union.”

sexta-feira, 14 de março de 2008

Ficção

Ato 1
Frustrada com a vida, resolveu ir `a farmácia. Tinha jurado que não compraria nenhuma roupa então decidiu gastar seus anseios entre os remédios. Como se aquilo fosse curar seu coração.
Parou na seção de tintas de cabelo, pensou como seria mudar a cor e virar outra pessoa. Como o super-homem, talvez outro cabelo a desse outra identidade. Comprou a mais vermelha que tinha na loja. Andando na farmácia, ficou imaginando como seria sua personalidade nova.
A partir de agora frequentaria os lugares que sempre teve medo de entrar, seria uma ativista pela causa das baleias, iria conhecer o mundo inteiro, começando pela Europa do Leste, leria todos os livros que parou da metade, reaprenderia a tocar piano, pintaria as unhas de vermelho, faria uma tatuagem, se declararia ao seu amor secreto.
Abriu um sorriso. Uma chance estava por vir. Diversas chances, um mundo de possibilidade. Ah, como a vida é linda, em um segundo posso estar em Paris rindo de tudo de ruim que passou. Os sorrisos não cessavam mais.
Foi ao caixa, falou um boa tarde ao atendente que nem deu bola pra ela. 12,99 que mudariam sua vida. Passou o cartão uma vez, duas, três. Não é possível. O que está acontecendo?
- Desculpe, madame, seu cartão não foi aprovado.

Ato 2
Olharam-se como se entendessem há séculos, ela já sabia o que ele gostava, como ele era, o que ele esperava. Ele tinha medo dela, medo porque ela o conhecia como ninguém e ele não sabia como.
No meio de um monte de gente, o olhar secreto deles bastava.
Tomaram a decisão. Ele dizia a ela que ela tinha uma forma diferente de se posicionar no mundo, ela ria de tudo aquilo. Achava ele complicado demais.
O peso veio depois do primeiro beijo, dentro daquele carro preto. Não estava previsto ser tão perfeito. Não parecia justo estar feliz daquela forma sem poder.
Ele pensou em desistir, ela riu. Disse que ele não sabia mais como sair. Ele sabia que era verdade.
Entre o vidro embassado e a canção que acidentalmente ficou no repeat, tudo parecia bastar. Bastava a confusão de respirações, de histórias, de anseios.
Logo eles descobriram que não bastava, que teriam que decidir. Mudar ou não de vida?
O problema é que ela tinha uma meta, queria quebrar o coração de alguém. Jurou que faria com o primeiro que aparecesse.
E ele só queria que ninguém mais quebrasse o dele.


Ato 3
Tinham muitos problemas para dormir juntos.
Ela falava dormindo sobre outro homem. Um dia ele acordou bravo no meio da noite e veio tirar satisfação. Ela disse que não era sua culpa, que sequer conhecia o personagem de suas falas. Ele esqueceu por aquela noite.
Pierre era o nome do personagem. Ele começou a se irritar, porque toda noite Pierre aparecia. Pierre era realmente o homem dos sonhos de toda mulher. Toda noite ela falava: Ah, Pierre, flores de novo! Ah, não acredito, vc imaginou o que eu estava pensando. De novo, Pierre?
Ele começou a repetir o que ela ansiava ao Pierre, todos os dias ele repetia os atos do amante imaginário.
O relacionamento dos dois estava as mil maravilhas, nunca foram tão felizes.
Enquanto isso ela resolveu tratar seu problema, já que era o ponto que ela achava que continuava incomodando seu amado. Foi ao médico, ao pai de santo, a curandeira.
Parou de falar dormindo. Se separaram três meses depois.

quarta-feira, 12 de março de 2008

nowhere else in the world I'd rather be

The sun is up
I'm so happy I could scream!
And there's nowhere else in the world I'd rather be
Into this
It's perfect
It's all I ever wanted
I almost can't believe that it's for real

I really don't think it gets any better than this
Vanilla smile
And a gorgeous strawberry kiss!
Birds sing we swing
Clouds drift by and everything is like a dream
It's everything I wished

Never guessed it got this good
Wondered if it ever would
Really didn't think it could
Do it again?
I know we should!!!

segunda-feira, 10 de março de 2008

RINGO STARR - Liverpool


Texto escrito por André Toso e com participacão minha. Publicado na revista Bateria & Percussão. Meu parágrafo é o último. e eu escrevi antes de ter visto o Dakota Building.

Sempre que um ex-Beatle lança um trabalho-solo, as expectativas são enormes e a cobertura da imprensa especializada é massiva. E isso acontece mesmo quando se trata do integrante menos badalado da banda inglesa. Ringo Starr sempre foi considerado uma espécie de patinho feio dos Fab Four. O rapaz que fica atrás da bateria, faz o arroz com feijão e não tem nenhuma característica genial. Tudo besteira. Ringo foi ótimo baterista e ajudou muito a desenvolver o instrumento.

O problema é tentar comparar sua obra solo com a de Paul McCartney. Aí é covardia mesmo. O último álbum de Paul, Memory Almost Full, prova que Ringo vai ter que comer muita poeira para chegar aos pés do companheiro. Por essas e outras, em Liverpool 8 nenhuma novidade é apresentada. Boas canções, com letras festivas em homenagem à cidade natal, boa instrumentação e o mais do mesmo. Nenhuma grande novidade. Mas quem se importa? As doze faixas do álbum são extremamente divertidas e fáceis de decorar. Enfim, ótimas canções pop para colocar no som e não se preocupar com nada.

A primeira faixa, “Liverpool”, é quase um hino composto para a cidade. Ela se inicia lenta, em poucos minutos ganha contornos de ode à felicidade e desemboca em coros, palmas e uma verdadeira saudação nostálgica. A faixa seguinte, “Think About You”, é daquelas canções que grudam na cabeça com facilidade extrema. Apesar de muitos não gostarem da voz de Ringo, ele segura muito bem a onda e é ajudado por coros massivos, que sustentam as canções e possibilitam o equilíbrio necessário no tom emotivo.

A música que apresenta as características mais diferentes é “Now That She's Gone Away”. Uma canção cheia de groove, extremamente empolgante e bem composta. Ela é seguida por “Gone Are the Days”, uma experimentação eletrônica com um início que pode chocar os mais tradicionalistas. É necessário, também, ressaltar a beleza da música “Love is”. Sim, é uma canção romântica bem clichê, mas é singela e bela como só um ex-Beatle seria capaz de criar.

É inegável dizer que a sombra dos Beatles está presente em todas as faixas de Liverpool 8. Ringo parece querer mostrar o que teria acontecido se, há 28 anos, John Lennon não estivesse na porta do Dakota Bulding. Nos dias de hoje, teriam eles arriscado revivals, homenagens à rainha ou concertos beneficentes? Perceberiam que o término tratara-se de um erro? De todos os Beatles, Ringo seria com certeza aquele que pediria desculpas e voltaria a tocar. Nas baquetas de Ringo e nas canções de seu novo CD ainda resta vivo um pouco de tudo aquilo que foram os Beatles.

sexta-feira, 7 de março de 2008

E agora?

ny sorriu pra mim de novo.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Recapitulando



A aproximacão foi lenta e cuidadosa. Melhor evitar conhecer a melhor parte enquanto é tempo. Melhor não me jogar, melhor me esconder nos cantos que podem ser desagradáveis. Não, impossível me apaixonar por alguém que não me quer. Que cobra horas e horas de burocracia. Que ignora minha presença. Impossível me apaixonar por alguém que nunca vai me dar atenção total, que sempre estará ocupado cuidado de seus arranha céus. Impossivel me entregar para alguém que não quer que dê certo.
Mas na primeira olhada a fundo, fica difícil ignorar os fatos que te fazem irresistível.
O primeiro momento que me apaixonei foi naquele dia ensolarado que conheci sua maior cicatriz, lá para todos verem estava o memorial da suas tragédias. Vc parecia não se importar em mostrar que seu coração foi esmigalhado. Estava lá, só faltava vender lápis ou camisetas escritas: eu sobrevivi ao coração quebrado. Foi lá minha primeira lágrima por vc.
A segunda veio quando percorri suas tortuosas veias e vc cantou uma cancão para mim. Era Stand by Me. Jurei que esperava, jurei que faria tudo não te deixar temer o escuro. Meu coração nunca tinha sentido nada igual. Aquela voz me deixa arrepiada cada vez mais.
Logo depois pensei em desistir de vc, vc me mostrou como podia ser frio e difícil. Acordar ao seu lado e querer ficar na cama, enquanto vc simplesmente se mostrava cada vez mais frio, congelando. Fui quebrando o gelo aos poucos, sugeri um passeio e vc me apresentou seu melhor amigo. Mal pude acreditar quem era ele. Seu maior amante. Me senti traída, me senti com inveja de tanto amor. Ele não me deu bola, muito menos vc. Mas mesmo assim quis deixar registrado para guardar aquele momento.
E eu tentava e tentava, te fotografava só para poder te admirar em casa quando não percebia que vc estava lá. Sorria quando via suas imperfeições e suas belezas. Já não podia mentir, aquilo era amor do mais puro.
Resolvi postegar nosso término, ver se vc não queria que eu ficasse. Vc me deu pequenas provas que queria. Mas não foi o suficiente. Fiz minhas malas e percebi que meu mundo já fazia parte do seu, não sabia mais o que empacotar, comprei uma mala nova para guardar nossa história e me lembrar de vc para sempre. Foi tudo tão intenso que vc não saberia, assim como eu, distinguir o que era seu e o que era meu.
Mas seis dias antes da minha partida final, sem mais treguas, vc recuou. Achou que não era certo eu ir. Me sorriu de uma forma irresistível, pegou meu braço e acendeu um holofote para mim. Não pude ignorar, mas já havia cansado de sua incerteza. Agora faltando três dias, tenho quase certeza que vou te deixar... Mas não posso garantir que consigo ignorar outro sorriso seu.

sweetest

And if it never ends when do we start?

Da série: melhores momentos

Woody - parte 36



Olha que bonitinho ele fazendo: "pa, pa, pa..."
Genio!

segunda-feira, 3 de março de 2008

i'm searching for my car



Eu sempre disse pros meus amigos que se eu encontrasse o Woody Allen em NY eu iria falar com ele. Poucas pessoas eu teria coragem de abordar e pagar de fã, alias, atualmente quase niguem, mas imagina a cena. Segunda-feira em NY, eu e meu amigo saindo de um show do Woody, completamente desnorteados por tudo aquilo que tinha acontecido e ele vira e fala, olha o woody!
Eu olho e ele ta la sozinho no meio da calcada procurando algo... Meu amigo diz 'Great Concert, Woody' e ele diz 'Thanx' e eu vou chegando perto dele e falo "Woody, can i have a picture with you' e ele fala 'Ok'. Nao foi o OK mais simpatico que eu ja ouvi.. mas mesmo assim. E ele ficava dizendo 'I'm searching for my car, i'm searching for my car'. Ate que o carro chegou e ele foi embora.
Agradecimentos para o amigo que proporcionou a ida e teve coragem de apertar o botao da maquina.

A segunda vez é sempre melhor

sábado, 1 de março de 2008

Da serie: o metro

Uhu!!!!

Quando o Desmond resolveu testar se ele podia parar de digitar o codigo para ver o que iria acontecer e o Jack nao deixou e no ultimo minuto colocou a senha, eles ganharam outra chance. Os 108 minutos comecaram de novo.

Aconteceu isso aqui... A contagem regressiva comecou de novo.
Ganhei mais 9 dias. Wonderland!