- i know that you dont care about stuff.
- yeah, i only care about people.
- yeah, but the thing is you can´t keep people. can you?
sábado, 29 de março de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
Gold?
Ontem eu estava andando pela rua e tinha um mendigo sentado no chão... Olhei pra ele, e depois olhei pra baixo.. Voltei meu olhar pra ele e ele me disse: hello, lonely girl.
E sabe o que é o pior? Eu estava com dois amigos.
Seria o Joe Gold?
E sabe o que é o pior? Eu estava com dois amigos.
Seria o Joe Gold?
quinta-feira, 20 de março de 2008
New York - versão Stereophonics
Eles realmente quiseram dizer isso ou eu que estou com NY na cabeça?
Did we lose ourselves again?
Do we take in what's been said?
Do we take the time to be
All the things we said we'd be
And we bury heads in sand
But my future's in my hands
It means nothing
It means nothing
You can find yourself a God
Believe in which one you want
'Cos they love you all the same
They just go by different names
When we fly our flag today
Are you proud or just ashamed?
It means nothing
It means nothing
It means nothing
If I haven't got you
And the sun sets in the sky
You're the apple of my eye
If the bomb goes off again
In my brain or on the train
I hope that I'm with you
'Cos I wouldn't know what to do
It means nothing
If I haven't got you
Did we lose ourselves again?
Do we take in what's been said?
Do we take the time to be
All the things we said we'd be
And we bury heads in sand
But my future's in my hands
It means nothing
It means nothing
You can find yourself a God
Believe in which one you want
'Cos they love you all the same
They just go by different names
When we fly our flag today
Are you proud or just ashamed?
It means nothing
It means nothing
It means nothing
If I haven't got you
And the sun sets in the sky
You're the apple of my eye
If the bomb goes off again
In my brain or on the train
I hope that I'm with you
'Cos I wouldn't know what to do
It means nothing
If I haven't got you
Da série: americanos
Frase do Ezaat, meu novo amigo libanês que trabalha comigo:
"You know what they say, arab here is the new black"
"You know what they say, arab here is the new black"
quarta-feira, 19 de março de 2008
Invasão do Iraque - cinco anos: país carece de trabalho, esperança e futuro

19/03/2008 - 00h06
Ángeles Espinosa
Do El País
Enviada especial a Bagdá
A vida de Hazim al M. desmoronou com seu país. Esse iraquiano empreendedor, que há cinco anos via finalmente decolar seu pequeno comércio de sanitários, agora passa as manhãs sentado em um café de Hay al Darag, com o olhar perdido e o chá esfriando sobre a mesa. "Não vou ficar em casa como uma mulher", justifica. A impossibilidade de ganhar remuneração suficiente para manter sua esposa e seu filho é a última das humilhações em uma sociedade ainda profundamente patriarcal. Pelo menos 60% da população ativa se encontram desempregados. Mesmo com as recentes melhoras na segurança, a destruição do tecido social deixou os iraquianos desamparados.
"Inclusive depois da invasão eu consegui alguns contratos para instalar banheiros em clínicas aqui em Bagdá e em Diyala, mas logo depois chegaram as coações", afirma com amargura. Mas foi o atentado contra a mesquita de Samarra em 2006 que acabou de enterrar suas esperanças. "A vida parou", lembra. "Tive de fechar a loja em Al Kifah por medo de ser seqüestrado. Vários vizinhos me advertiram que o Exército do Mahdi tinha levado outro comerciante e só o libertou depois que sua família pagou US$ 80 mil. Não fui o único. Três foram para o norte e outro para o Egito."
sexta-feira, 14 de março de 2008
Ficção
Ato 1
Frustrada com a vida, resolveu ir `a farmácia. Tinha jurado que não compraria nenhuma roupa então decidiu gastar seus anseios entre os remédios. Como se aquilo fosse curar seu coração.
Parou na seção de tintas de cabelo, pensou como seria mudar a cor e virar outra pessoa. Como o super-homem, talvez outro cabelo a desse outra identidade. Comprou a mais vermelha que tinha na loja. Andando na farmácia, ficou imaginando como seria sua personalidade nova.
A partir de agora frequentaria os lugares que sempre teve medo de entrar, seria uma ativista pela causa das baleias, iria conhecer o mundo inteiro, começando pela Europa do Leste, leria todos os livros que parou da metade, reaprenderia a tocar piano, pintaria as unhas de vermelho, faria uma tatuagem, se declararia ao seu amor secreto.
Abriu um sorriso. Uma chance estava por vir. Diversas chances, um mundo de possibilidade. Ah, como a vida é linda, em um segundo posso estar em Paris rindo de tudo de ruim que passou. Os sorrisos não cessavam mais.
Foi ao caixa, falou um boa tarde ao atendente que nem deu bola pra ela. 12,99 que mudariam sua vida. Passou o cartão uma vez, duas, três. Não é possível. O que está acontecendo?
- Desculpe, madame, seu cartão não foi aprovado.
Ato 2
Olharam-se como se entendessem há séculos, ela já sabia o que ele gostava, como ele era, o que ele esperava. Ele tinha medo dela, medo porque ela o conhecia como ninguém e ele não sabia como.
No meio de um monte de gente, o olhar secreto deles bastava.
Tomaram a decisão. Ele dizia a ela que ela tinha uma forma diferente de se posicionar no mundo, ela ria de tudo aquilo. Achava ele complicado demais.
O peso veio depois do primeiro beijo, dentro daquele carro preto. Não estava previsto ser tão perfeito. Não parecia justo estar feliz daquela forma sem poder.
Ele pensou em desistir, ela riu. Disse que ele não sabia mais como sair. Ele sabia que era verdade.
Entre o vidro embassado e a canção que acidentalmente ficou no repeat, tudo parecia bastar. Bastava a confusão de respirações, de histórias, de anseios.
Logo eles descobriram que não bastava, que teriam que decidir. Mudar ou não de vida?
O problema é que ela tinha uma meta, queria quebrar o coração de alguém. Jurou que faria com o primeiro que aparecesse.
E ele só queria que ninguém mais quebrasse o dele.
Ato 3
Tinham muitos problemas para dormir juntos.
Ela falava dormindo sobre outro homem. Um dia ele acordou bravo no meio da noite e veio tirar satisfação. Ela disse que não era sua culpa, que sequer conhecia o personagem de suas falas. Ele esqueceu por aquela noite.
Pierre era o nome do personagem. Ele começou a se irritar, porque toda noite Pierre aparecia. Pierre era realmente o homem dos sonhos de toda mulher. Toda noite ela falava: Ah, Pierre, flores de novo! Ah, não acredito, vc imaginou o que eu estava pensando. De novo, Pierre?
Ele começou a repetir o que ela ansiava ao Pierre, todos os dias ele repetia os atos do amante imaginário.
O relacionamento dos dois estava as mil maravilhas, nunca foram tão felizes.
Enquanto isso ela resolveu tratar seu problema, já que era o ponto que ela achava que continuava incomodando seu amado. Foi ao médico, ao pai de santo, a curandeira.
Parou de falar dormindo. Se separaram três meses depois.
Frustrada com a vida, resolveu ir `a farmácia. Tinha jurado que não compraria nenhuma roupa então decidiu gastar seus anseios entre os remédios. Como se aquilo fosse curar seu coração.
Parou na seção de tintas de cabelo, pensou como seria mudar a cor e virar outra pessoa. Como o super-homem, talvez outro cabelo a desse outra identidade. Comprou a mais vermelha que tinha na loja. Andando na farmácia, ficou imaginando como seria sua personalidade nova.
A partir de agora frequentaria os lugares que sempre teve medo de entrar, seria uma ativista pela causa das baleias, iria conhecer o mundo inteiro, começando pela Europa do Leste, leria todos os livros que parou da metade, reaprenderia a tocar piano, pintaria as unhas de vermelho, faria uma tatuagem, se declararia ao seu amor secreto.
Abriu um sorriso. Uma chance estava por vir. Diversas chances, um mundo de possibilidade. Ah, como a vida é linda, em um segundo posso estar em Paris rindo de tudo de ruim que passou. Os sorrisos não cessavam mais.
Foi ao caixa, falou um boa tarde ao atendente que nem deu bola pra ela. 12,99 que mudariam sua vida. Passou o cartão uma vez, duas, três. Não é possível. O que está acontecendo?
- Desculpe, madame, seu cartão não foi aprovado.
Ato 2
Olharam-se como se entendessem há séculos, ela já sabia o que ele gostava, como ele era, o que ele esperava. Ele tinha medo dela, medo porque ela o conhecia como ninguém e ele não sabia como.
No meio de um monte de gente, o olhar secreto deles bastava.
Tomaram a decisão. Ele dizia a ela que ela tinha uma forma diferente de se posicionar no mundo, ela ria de tudo aquilo. Achava ele complicado demais.
O peso veio depois do primeiro beijo, dentro daquele carro preto. Não estava previsto ser tão perfeito. Não parecia justo estar feliz daquela forma sem poder.
Ele pensou em desistir, ela riu. Disse que ele não sabia mais como sair. Ele sabia que era verdade.
Entre o vidro embassado e a canção que acidentalmente ficou no repeat, tudo parecia bastar. Bastava a confusão de respirações, de histórias, de anseios.
Logo eles descobriram que não bastava, que teriam que decidir. Mudar ou não de vida?
O problema é que ela tinha uma meta, queria quebrar o coração de alguém. Jurou que faria com o primeiro que aparecesse.
E ele só queria que ninguém mais quebrasse o dele.
Ato 3
Tinham muitos problemas para dormir juntos.
Ela falava dormindo sobre outro homem. Um dia ele acordou bravo no meio da noite e veio tirar satisfação. Ela disse que não era sua culpa, que sequer conhecia o personagem de suas falas. Ele esqueceu por aquela noite.
Pierre era o nome do personagem. Ele começou a se irritar, porque toda noite Pierre aparecia. Pierre era realmente o homem dos sonhos de toda mulher. Toda noite ela falava: Ah, Pierre, flores de novo! Ah, não acredito, vc imaginou o que eu estava pensando. De novo, Pierre?
Ele começou a repetir o que ela ansiava ao Pierre, todos os dias ele repetia os atos do amante imaginário.
O relacionamento dos dois estava as mil maravilhas, nunca foram tão felizes.
Enquanto isso ela resolveu tratar seu problema, já que era o ponto que ela achava que continuava incomodando seu amado. Foi ao médico, ao pai de santo, a curandeira.
Parou de falar dormindo. Se separaram três meses depois.
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