Nova Iorque tem canto de sereia, ja sabemos. Mas tem tambem a capacidade de nos envolver num abraço frio, estranhamente confortavel. Hoje voltei a Portland atraves da tela do cinema. Paranoid Park, o ultimo de Gus Van Sant, e um assombro! O cinema dele tem a tendencia inquietante de nos levar por corredores onde nada acontece. Para, perto do final, ja quando o tempo e escasso, nos precipitar naquele abismo lentinho, arrastado como so ele e poucos mais sabem criar. E uma historia sobre jovens skaters, um homicidio involuntario e um liceu menos claustrofobico que o de Elephant. E tem musica de Elliott Smith, essa alma perdida, que canta Angeles com o coraçao as postas. "Someone's always coming around here, trailing some new kill"... E que um dia cantou uma das mais bonitas declaraçoes de amor... "I'm in love with the world through the eyes of a girl/ Who's still around the morning after"... La atras, Angeles no filme fez-me murmurar a letra da cançao enquanto batia com a mao direita nas minhas jeans roçadas. Depois do filme, de qualquer filme mas ha qualquer coisa em Van Sant, claro, ha a parte de religar a realidade. Subi as escadas do cinema que fica na Lincoln Plaza, ali nas costas do Central Park. Puxei o capuz para cima porque a noite estava fria, liguei o mp3 e mergulhei na cidade. Fria, distante, sedutora e diabolica. Linda! Talvez com Elliott Smith as coisas fossem mais faceis mas ele, como qualquer anjo, teve que partir um pouco antes de nos. Nova Iorque por aqui fica, imponente e fragil, ao mesmo tempo. Que diabo! E tao facil amar Nova Iorque!
4 comentários:
mande notíciiiaaaaasssss!
beijos!
coloquei seu blog entre os links do meu!
Beijos,
Vânia
Nova Iorque tem canto de sereia, ja sabemos. Mas tem tambem a capacidade de nos envolver num abraço frio, estranhamente confortavel. Hoje voltei a Portland atraves da tela do cinema. Paranoid Park, o ultimo de Gus Van Sant, e um assombro! O cinema dele tem a tendencia inquietante de nos levar por corredores onde nada acontece. Para, perto do final, ja quando o tempo e escasso, nos precipitar naquele abismo lentinho, arrastado como so ele e poucos mais sabem criar. E uma historia sobre jovens skaters, um homicidio involuntario e um liceu menos claustrofobico que o de Elephant. E tem musica de Elliott Smith, essa alma perdida, que canta Angeles com o coraçao as postas. "Someone's always coming around here, trailing some new kill"... E que um dia cantou uma das mais bonitas declaraçoes de amor... "I'm in love with the world through the eyes of a girl/ Who's still around the morning after"... La atras, Angeles no filme fez-me murmurar a letra da cançao enquanto batia com a mao direita nas minhas jeans roçadas. Depois do filme, de qualquer filme mas ha qualquer coisa em Van Sant, claro, ha a parte de religar a realidade. Subi as escadas do cinema que fica na Lincoln Plaza, ali nas costas do Central Park. Puxei o capuz para cima porque a noite estava fria, liguei o mp3 e mergulhei na cidade. Fria, distante, sedutora e diabolica. Linda! Talvez com Elliott Smith as coisas fossem mais faceis mas ele, como qualquer anjo, teve que partir um pouco antes de nos. Nova Iorque por aqui fica, imponente e fragil, ao mesmo tempo. Que diabo! E tao facil amar Nova Iorque!
Alguns sorrisos são impossíveis de ignorar...
não acredita nesse sorriso, não Aninha. Pq pra você ela sorri. Mas pros teus órfãos, ela vira o pescoço e mostra a língua.
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